segunda-feira, 21 de abril de 2014

CIENTISTAS AFIRMAM A EXISTÊNCIA DE PORTAIS PARA OUTROS UNIVERSOS


Os portais estão aí, resta encontrá-los!

Os pesquisadores Panagiota Kanti, Burkhard Kleihaus e Jutta Kunz afirmam que portais espaços-temporais para outros universos são bem mais simples de serem construídos do que o especulado até agora e que não necessitam de matéria com energia negativa (ou antigravidade) para serem formados.

E ainda defendem que é bem provável que exista uma porção destes portais espalhados por aí, neste nosso lado do espaço, basta saber onde e como procurá-los.

O conceito de portal espaço-temporal tem como ponto de partida a teoria de Einstein, que preconiza que a gravidade nada mais é do que uma curvatura do espaço-tempo causada pela conjugação da massa-energia em valores astronômicos, como a encontrada em grandes corpos celestes, tais como planetas e estrelas, por exemplo.

Em 1916 o físico Ludwig Flamm defendeu que duas curvaturas espaços-temporais em coordenadas distintas poderiam se unir formando pontes ou conduítes, estudo também desenvolvido por Einstein e Nathan Rosen (a famosa ponte Einsten-Rosen citada no romance Contato de Carl Sagan) que aventaram que a única conexão oferecida para estas pontes no espaço-tempo seria para um universo paralelo, coisa difícil de defender naquela época.

Já em 1921, Theodor Kaluza e Oskar Klein propuseram que a gravidade ao invés de ser uma curvatura de um continuum quadridimensional (ou seja, três dimensões espaciais e uma temporal) como defendido por Einstein seria em verdade uma curvatura de um tecido espaço-tempo de cinco dimensões.
Foi em 1955 que o físico norte-americano John Wheeler retomou a ideia, porém demonstrando matematicamente a possibilidade teórica de conectar duas regiões do nosso próprio Universo, denominando esse conduíte de “whorm hole” — os célebres buracos de minhoca — valendo-se da tal matéria com energia negativa que produziria a tão sonhada antigravidade.

Mesmo com a consistência das teorias de Einstein que bravamente vem resistindo a muitos ataques e têm sido confirmadas por inúmeras observações de eventos cósmicos do espaço profundo, muitos cientistas acreditam que este conjunto coerente de teorias criado por Einstein seria uma particularização de uma teoria mais geral ainda, tendo em vista a dificuldade de se estabelecer uma “mecânica quântica da gravidade” e também explicar alguns poucos, porém importantes fenômenos cósmicos que lhes escapam, tais como a singularidade dos buracos negros.

Transcendendo o proposto por Kaluza-Klein, a teoria das cordas afirma que todas as quatro forças fundamentais do universo (elétrica, gravitacional, interação forte e interação fraca) podem ser explicadas pela curvatura de um continuum espaço-tempo de onze dimensões (dez coordenadas espaciais e uma temporal).

No proposto por Kleihaus, Panagiota Kanti e Jutta Kunz as seis dimensões espaciais adicionais que não percebemos por que são pequenas demais (menores que trilionésimos de milímetro) podem ser compactadas por campos de forças adicionais, entre eles o “dilaton”, proporcionando um termo adicional para se gerar uma “nova curvatura” que não necessite de antigravidade para ser criada.

Alguém atento poderia contrapor que este termo adicional resultado da compactação das seis dimensões submicroscópicas geraria um buraco de minhoca muito diminuto, impossível de ser observado.

No entanto o trio de cientistas afirma que a inflação do Universo pode ter aumentado esses buracos de minhoca a ponto de eles superarem a ordem de grandeza das dimensões humanas, como um pequeno círculo desenhado sobre uma bexiga vai aumentando seu raio à medida que a mesma aumenta seu volume quando for inflada.

“A inflação [do Universo] pode ter dilatado os minúsculos buracos negros que permeiam o tecido submicroscópico do espaço-tempo,” propõe Kleihaus, gerando uma “porta para outros universos”.

Esse assunto ainda vai render muita discussão no mundo acadêmico e da parte que me cabe uma boa fonte de inspiração para criar novas histórias de FC, tentando imaginar como seria a viagem por estes portais.

Enquanto isso, podemos nos valer das simulações dos “whorm holes” transitáveis para nosso próprio universo, criadas pelo astrofísico Andrew Hamilton, fundamentadas nas soluções de Reissner e Nordström propostas para as famosas equações de Einstein.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O OLHO DE DEUS NO UNIVERSO

Por óbvio que não se trata literalmente, fisicamente, materialmente... Do olho de Deus, mas simboliza e nos recorda da sua onisciência e onipresença.

CONFORME ESTÁ ESCRITO:
"Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons". (Provérbios 15:3)
"Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem, e vêem todos os seus passos". (Jó 34:21)
"E não há criatura que não seja manifesta na Sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a quem temos de prestar contas". (Hebreus 4:12)
"Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem..." (Salmos 33:18)
"Porque, quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele..." (2 Crônicas 16:9).
Salmos 53:2 - “Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus."
Salmos 102:19 - "Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o SENHOR contemplou a terra."

ESSA FOTO É REAL!
Na verdade, a fotografia acima é uma montagem feita a partir de várias outras fotos tiradas pelo telescópio espacial Hubble e pelo Observatório Nacional de Arizona EUA. A imagem que foi batizada "Olho de Deus" (por se parecer com um olho humano), mostra com detalhes a Nebulosa Helix entre 450 e 650 anos-luz do nosso Sistema; , na constelação de Aquário.

A Nasa, no dia 10 de maio de 2003, divulgou imagens da nebulosa Helix ou NGC 7293 (http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap000828.html) captadas com o telescópio espacial Hubble. As nebulosas são nuvens gigantescas de poeira e gases. A nebulosa Helix fica a 650 anos luz da Terra. É uma das mais próximas do planeta. E impressiona porque sua forma, que se assemelha muito a um grande olho, parece lembrar que o tempo todo Deus nos vê, avalia e julga. Conclusões religiosas à parte, a imagem é deleite e maravilha para crentes, ateus e até para agnósticos.

Fonte: www.verdestrigos. org;www.sentandoapua.com.br; A.macfly
Créditos: NASA, NOAO, ESA, Hubble Helix Nebula Team, M. Meixner (STScI), e T.A. Rector (NRAO)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

LUZ DO MUNDO, LUZ DO CÉU

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. (Mateus 5.14-16)

Introdução

Fomos feitos para brilhar, diz Jesus no mais famoso sermão jamais pregado aquele que teve como púlpito uma montanha. Note-se a hierarquia do texto: somos luz que ilumina o mundo, a casa e os homens; e conclui com a glorificação do Pai que está nos céus. Isto indica que quando as nossas boas obras são notórias em todas as esferas da vida da mais pessoal e doméstica até a mais universal e ecumênica em última instância, Deus é Quem é glorificado (vale lembrar que a palavra glória, em hebraico, significa brilho iluminação). Mas Jesus, ironicamente, também diz que há quem não resista à tentação de acender uma vela para colocá-la debaixo de um pote de farinha. Naturalmente isso não é uma coisa muito inteligente a se fazer. Entretanto, vocês devem convir comigo que o dom da lógica não é realmente, patrimônio da grande maioria.

Cômico ou trágico temos de admitir que nem tudo que foi feito pra brilhar, brilha. E, ainda que pareça incrível, há muita coisa que não deveria brilhar e brilha.
O Nascimento das Estrelas. Tomemos como exemplo os corpos celestes. Há os de brilho próprio; as estrelas; e há os que apenas refletem a luz os planetas, os satélites, os cometas, etc.
Ambos brilham, mas aquelas, a partir de dentro, estes a partir de fora. Satélites e planetas refletem a luz, ao passo que as estrelas são luz. Jesus disse que nós também somos luz, e não meros refletores.
Entretanto, há quem não tenha luz própria... que pega carona na luz dos outros. São como os corpos celestes refletores, que dependem da luz externa. Só conseguem exercitar sua espiritualidade, por exemplo, se estimulados a partir de fora.

Para resumir: fomos feitos pra brilhar, mas se não estamos brilhando é porque alguma coisa está errada por dentro, e é preciso consertá-la. Os Eclipses das Estrelas, mas há uma outra situação que pode fazer com que a nossa luz fique impedida de brilhar. Mesmo o Sol, sendo uma estrela cheia de luz, de tempos em tempos fica ofuscado por corpos muito menores. Todos já ouvimos falar de eclipses, e até mesmo muitos já pudemos observar esse curioso fenômeno astronômico. Há ocasiões em que, por exemplo, a Lua, conquanto muito menor do que a própria Terra é suficiente para tapar a luz do Sol.

Entre os seres humanos os eclipses são ainda mais frequentes do que entre os corpos celestes. Há muitas circunstâncias nas quais a nossa luz fica obstruída. Isso pode ser causado por pessoas que se colocam diante de nós para nos prejudicar; ou pode ser causado pelas contingências da vida que por vezes nos abatem, tais como enfermidades, crises financeiras, conflitos familiares, etc. Mas há uma lição que devemos aprender com os Eclipses: todos eles são temporários. Não há eclipse que dure para sempre, porque a vida é movimento! Mais cedo ou mais tarde, a roda viva do Universo muda a posição dos corpos (celestes ou terrestres) e a luz represada volta a viajar rumo ao infinito.

É só uma questão de paciência astronômica. Porque jamais houve e jamais haverá algemas capazes de aprisionar a luz. A Morte das Estrelas Tragicamente; há ainda mais uma ocasião em que a luz pode deixar de brilhar: quando chega o inevitável crepúsculo sideral, pois até mesmo as estrelas morrem.
Só que até nisso as estrelas nos ensinam. Dizem os astrônomos que muitas das estrelas que vemos no céu, já deixaram de existir há milhares ou milhões de anos. Entretanto, sua luz ainda está lá. Não é fantástico?! As estrelas brilham com intensidade tal, que mesmo depois de sua morte, vencem o tempo e alcançam o infinito.
Isso quer dizer que se também brilharmos com a intensidade de quem tem Deus dentro de si, mesmo depois de nossa morte, nossa luz continuará a iluminar as gerações futuras. Da mesma forma que hoje somos iluminados pela luz daqueles e daquelas que viveram antes de nós, que nos deixaram seu legado de fé, esperança e amor.

Fonte: Luiz Carlos Ramos
http://www.luizcarlosramo

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

PÓ DE ESTRELAS

Após o Big Bang, quando o Universo se formou, apenas se formaram átomos de hidrogênio e alguns de hélio. Porém hoje temos conhecimento de muitos mais elementos. De onde é que vieram?
Resposta: Das Estrelas

Esses elementos são gerados naturalmente no Universo, nos núcleos das estrelas onde as temperaturas de milhões de graus e pressões astronômicas, permitem que ocorra o processo de fusão nuclear que geram outros elementos.


O que faz com que em pleno século XXI, o homem viva sobre a Terra todos os estágios de desenvolvimento ao mesmo tempo? De tribos primitivas a civilizações que alcançaram as estrelas?

O importante é que o mito de Adão e Eva é verdadeiro. Não de fato, mas como uma verdade universal. Aquela verdade que satisfaz uma necessidade que não sabemos explicar porque temos. Nós continuamos a querer provar do fruto de sabedoria, mesmo arriscando a que isso nos leve para mais longe ainda do paraíso. A sede de saber cada vez mais é como diz o mito, o princípio da nossa queda do mundo celestial e o início de nossa condição de seres humanos.Seja lá o que formos e o que estamos fazendo aqui, é maravilhoso ser parte desse mundo que de tão extraordinário é considerado improvável pelos computadores mais poderosos.


Será que estamos sós?

Estamos sozinhos entre os trilhões, e trilhões de vias lácteas dos universos? Quem sabe? Existem aparelhos, como gigantescas antenas parabólicas apontados para o céu já há dezenas de anos, vasculhando o espaço para escutar os mínimos ruídos de rádio, que possam acusar vida em outros planetas. Até agora só houve um incidente mínimo, um leve e rápido mexer dos ponteiros. Em 10 anos não parece muito, mas existiu.


Somos pó das estrelas

O certo é que, como diz o mito, nós somos pó e ao pó voltaremos. Nós somos pó das estrelas, literalmente. Quando uma estrela perde o hidrogênio ela explode e seus pedacinhos de poeira, depois de bilhões de anos perambulando pelos céus, começam a se juntar com pedacinhos de poeira de outras estrelas que também explodiram quando morreram. Eventualmente, outros planetas se formam dessas estrelas que explodiram. No caso da nossa Terra, a sua matéria foi se transformando até surgir a célula viva, que foi se transformando até surgirem todas as manifestações de seres vivos que existem hoje, plantas e animais. Somos uma dessas manifestações. A terra, a água, as rochas, os cristais, as pedras preciosas, tudo e todos, somos pó das estrelas. Nossas células quando morrermos vão se transformar, mas sempre serão parte do planeta. Mais tarde quando nós explodirmos com a Terra e sua poeira se espalhar, nossos átomos vão se espalhar e se juntar eventualmente com a poeira de outras estrelas para formarmos ainda outras estrelas.


Mistério do cosmo

De onde veio o conhecimento que há milhões de anos nos deu a certeza intuitiva de que viemos do pó? O mistério do Cosmo existe para todos, de ateus a fanáticos religiosos. Por isso o mito é fundamental, ele é o único a traduzir em sua linguagem simbólica: Quem somos de onde viemos, para onde vamos, por que somos? Mesmo que as respostas pareçam se modificar: de católicos a ateus, do creacionismo ao Darwinismo, elas trazem na essência, incompreensível na lógica, mas apreendida na intuição do artista ou do sensitivo, a mesma profunda satisfação que conecta o homem com o divino.


Os processos são bem mais complexos do que os descritos aqui. Para quem quiser seguir os rastros pela net ficam alguns links.
www.deidimar.pro.br/professor/artigos/supernovas/supernovas.htm - 49k
www.on.br/glossario/alfabeto/s/supernova.html - 4k
www.academialetrasbrasil.org.br/artigo9.htm
www.observatorio.ufmg.br/pas06.htm - 22k

Fonte: Rita Valentim Hutchins
rita@obvioululante.com.br

Bem Vindos-2533